7 tendências de gestão hospitalar que devem ser acompanhadas

A administração de estabelecimentos na área da saúde passa por modificações constantes. Elas são reflexo da sociedade, que vem envelhecendo, e da competitividade do mercado, que exige atualizações. É por isso que o seu negócio não pode ficar de fora das tendências de gestão hospitalar.

Com elas, a sua clínica ou hospital tem processos mais eficientes, que tornam o atendimento aos pacientes melhor. Ao mesmo tempo, os procedimentos adotados e a comunicação entre os colaboradores são mais rápidos e mantêm-se de acordo com as novidades tecnológicas para esse setor.

O que você deve estar se perguntando é: quais são essas tendências? É o que vamos mostrar neste post. Quer saber mais? Acompanhe!

Tendências de gestão hospitalar

Os avanços tecnológicos na área da saúde são muitos e trazem mais inovação ao dia a dia de clínicas e hospitais. Eles melhoram a comunicação entre os colaboradores e com os pacientes e trazem diversos outros benefícios, como melhoria nos diagnósticos.

Quer ver quais são as tendências e como pode utilizá-las? Confira a seguir:

1. Uso de dados para prever doenças com base no histórico do paciente

O Big Data é uma ferramenta que permite coletar, tratar e analisar dados com maior precisão e de modo mais ágil. No setor de saúde, essa solução pode ser adotada em todos os processos, desde a prevenção e o diagnóstico de doenças até a investigação farmacêutica e clínica.

É importante destacar que a simples elaboração de um banco de dados é insuficiente. O diferencial do Big Data é permitir a coleta e análise, transformando em informações que subsidiam a tomada de decisão.

Os dados podem ser provenientes de aplicativos que monitoram as atividades dos pacientes, registros médicos eletrônicos, armazenamento eletrônico de informações e resultados de exames, prontuários eletrônicos e alertas em tempo real.

Eles possibilitam prever doenças com base no histórico familiar do paciente e aprimoram a medicina de precisão, que abrange pesquisas genômicas, translacionais e o segmento personalizado da saúde para trabalhar de modo preventivo.

2. Realização de consultas remotas

Os atendimentos médicos remotos, ou seja, realizados a distância, já são uma realidade por meio dos sistemas de monitoramento e tecnologias wearables (vestíveis). A ideia é que o paciente seja verificado pelo profissional da sua própria casa, contando o que sente e enviando dados vitais.

A partir disso, o médico pode passar diagnósticos simples e iniciar os medicamentos. Outra possibilidade é adotar a telemedicina para uma segunda opinião ou a fim de obter orientações a respeito de algum procedimento.

Algo mais inovador é a possibilidade de fazer cirurgias remotamente por meio de um sistema robótico e com o suporte de uma equipe local. Assim, o especialista está longe da sala de cirurgia, mas controla os braços do robô.

O cuidado que se deve ter é que as consultas remotas ainda requerem regulamentação por parte do Conselho Federal de Medicina (CFM).

3. Atendimento diferenciado pela automatização

O atendimento é o primeiro passo para estabelecer um bom relacionamento com os pacientes. Automatizar os procedimentos é uma forma de deixar os atendentes prestarem um serviço mais adequado e eficiente. A automatização também assegura a economia de recursos.

Como fazer isso? O ideal é apostar em soluções de telefonia para marcação, confirmação e verificação de horários disponíveis. Essa medida agiliza a comunicação entre unidades ou setores e permite gerenciar o valor gasto por cada um dos ramais.

Em clínicas, significa a melhoria da marcação de consultas, oferecendo mais liberdade e flexibilidade para os pacientes e mais produtividade para os colaboradores.

4. Adoção de processos digitalizados em todos os setores

Os prontuários eletrônicos foram apenas o primeiro passo para a informatização dos processos no setor de saúde. Na atualidade, eles são totalmente digitalizados, o que faz com que o papel fique em segundo plano.

Isso pode ser feito de modo muito simples. Disponibilizar um tablet para cada um dos profissionais é um modo de fazer a avaliação dos pacientes mais rapidamente, porque se tem todos os dados em mãos.

O médico também consegue atualizar o prontuário com alguns toques, solicitar que seja ministrado determinado medicamente, inserir um procedimento no faturamento, analisar o histórico e o resultado de exames, entre outras ações.

Isso também representa a desburocratização das rotinas, aumento da produtividade e otimização do tempo de trabalho.

5. Cuidado preventivo por meio da tecnologia

A medicina preventiva vem conquistando um espaço de destaque por reduzir custos com o atendimento e analisar a saúde do paciente de modo amplo. A tecnologia ajuda nessa questão, porque auxilia no tratamento de doenças físicas e mentais.

Os dados armazenados em sistemas tecnológicos ainda consolidam o histórico do paciente e permite ao profissional trabalhar enfatizando esses fatores, para que sejam controlados e prevenidos.

6. Rastreamento e monitoramento da saúde

Os dispositivos wearables permitem acompanhar as atividades diárias do paciente e monitorar seus sinais vitais. Isso pode ocorrer de modo bastante simples, por meio de braceletes, relógios de pulso, faixas abdominais ou pulseiras, por exemplo.

Alguns aspectos já são analisados dessa forma, como pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, glicemia e distúrbios do sono. Futuramente, espera-se que outros elementos também possam ser avaliados, como colesterol.

A ideia é que o paciente seja monitorado 24 horas por dia sem haver a necessidade de ir ao hospital. Por isso, é ainda mais interessante em pessoas com doenças crônicas e idosos, que requerem cuidados o tempo todo.

7. Uso de impressoras 3D

Esses equipamentos já começaram a ser utilizados para criar objetos sólidos tridimensionais fabricados com resinas sintéticas ou plástico. Na área da saúde, podem ser adotadas para talas de imobilização de ossos fraturados, produção de próteses, ossos para cirurgias etc.

O plástico também está sendo substituído por células, o que permitirá, no futuro, imprimir vasos sanguíneos, células-tronco embrionárias, pele, tecido cardíaco e órgãos para transplantes, a fim de eliminar ou reduzir a possibilidade de rejeição.

Como você pôde perceber, essas 7 tendências de gestão hospitalar estão atualizando o cenário da saúde e trazem impactos muito positivos. Só falta você começar a atualizar sua clínica! Gostou do conteúdo? Aproveite e compartilhe este post nas suas redes sociais.